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23 maio 2006

POLITICA - Carrilho lança "Sob o signo da verdade - Agora é que é mesmo a sério"

Ainda espantado com a falta de classe do programa "Prós e Contras" em que participou, e onde segundo o próprio "não fosse aquele tremendamente elegante e eloquente senhor de fato cinza, e o programa teria sido um fiasco revelador da mediocridade dos debates em Portugal" - e mais um rol de impropérios que não podemos publicar porque nos foram sonegados a posteriori -Carrilho decidiu lançar a edição sem cortes do seu novo livro, intitulada "Sob o signo da verdade - Agora é que é mesmo a sério"

Tivemos acesso a um dos excertos do livro, que a seguir publicamos:

“Ia eu em passo acelerado, como mandam as regras, esquivando meu sumptuoso corpo à cobiça desmesurada do asqueroso e ignorante povinho lisboeta, e dos energúmenos e ridículos pseudo-jornalistas bébézolas mal amamentados pelas mulheres da rua a quem chamam de mãe, quando uma das rugosas velhas que pululam a capital ousou interferir na minha triunfal caminhada com uma propositada e ousada passagem na passadeira.
A campanha atrasou-se 30 segundos, e isso fez com que chegasse à entrevista com 45 minutos de atraso. Era por demais evidente que a idosa era senhoria, e tinha interesses imobiliários, e que era por sua causa que eu tinha perdido esta vital entrevista.


Mas pior que tudo foi o operador de câmara que estava meticulosamente colocado atrás do meu veículo – não me venham com desculpas de fila indiana! – e que covardemente filmou a minha interjeição ‘Oh velha do c*****, devias era estar em casa a cozinhar, minha porca!’.
Não contente com isso, o director da estação obrigou o dito operador a continuar a filmagem do directo, não por interesses políticos ou informativos, mas apenas para poder captar o escarro que fortemente depositei naqueles secos e ásperos cabelos brancos.


Foi assim mais um fabuloso dia na formidável campanha de um brilhante candidato, manchada por um jornalismo do mais medíocre e ignóbil que existe nesta mísera cidade que, ao fim ao cabo, nem me merece.”


CGA

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