EDITORIAL
“Quando todos pensam o mesmo ninguém pensa muito.” (Lippmann)
De visões tortas mas intrépidas, de indivíduos estranhos, quiçá torpes e acometidos por hemorroidal crónica e pé de atleta, surge “O Dependente de Café Expresso”, um jornal que tem todas as características de que os portugueses actualmente necessitam num veículo de informação, desde o facto de ser gratuito ao facto de ser disponibilizado gratuitamente.
O leitor pode até achar que isto não vai ter sucesso.
Já somos dois.
O leitor pode até achar que a linha editorial é errada.
Está enganado.
Se não concorda com a linha editorial, é porque presume que existe uma linha editorial.
O leitor pode até nem ler.
Mas já leu.
E não me venha agora dizer “É mentira, não li nada. Eu nem sequer estou a ler o que está a escrever agora!”, que eu tenho um feeling que é mentira, vós estais a ler, sim!
A única coisa que eu e o leitor sabemos é que um projecto destes só tem duas alternativas: Ou é mau, ou é bom, ou é assim-assim.
Se for mau, esta edição vale por duas: a primeira e a última.
Se for bom, então teremos um jornal para a eternidade, que é bem capaz de chegar a Março.
A Direcção
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